Clóvis Graciano
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Clóvis Graciano (Araras SP 1907 – São Paulo SP 1988).
Pintor, desenhista, cenógrafo, gravador, ilustrador.
Em 1934, muda-se para a cidade de São Paulo onde realiza estudos com o pintor Waldemar da Costa (1904 – 1982), entre 1935 e 1937. Com Francisco Rebolo, Mario Zanini e Bonadei, integra o Grupo Santa Helena, em 1937. Na Escola Paulista de Belas Artes freqüenta como aluno ouvinte o curso de desenho até 1938. Em 1939 é eleito presidente da Família Artística Paulista-FAP. Em 1941, realiza sua primeira exposição individual e em 1948 é sócio-fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo-MAM/SP. Recebe prêmio no Salão Nacional de Belas Artes de viagem á Europa, em 1949. Estuda gravura e pintura mural por dois anos em Paris. Nos anos 1950 dedica-se especialmente a pintura mural. Transita pela ilustração de obras literárias, como Cancioneiro da Bahia de Dorival Caymmi e Terras do Sem Fim de Jorge Amado. Assume a direção da Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 1971. Entre 1976 e 1978 é adido cultural em Paris. A obra de Clóvis Graciano caracteriza-se pela fidelidade ao figurativismo onde predominam os temas sociais. Produz paisagens e naturezas- mortas, cuja particularidade reside na singularidade do corte, no grafismo sintético e na rapidez da execução. Sua arte apresenta influência de Candido Portinari, uma vez que recorre ao pós-cubismo, à superposição de planos, e desconstrói a perspectiva por meio da deformação das figuras, especialmente de mãos e pés. A arte de Clóvis Graciano, principalmente a produção dos anos 1940, é marcada por temas sociais e pela figura humana, nas quais figuram os retirantes. Também produziu auto-retratos que expressam pouca tensão, mas apresentam variações psicológicas. Nos anos 1950 a produção é voltada à pintura mural como Arsmistício de Iperoig, na Fundação Armando Álvares Penteado-FAAP, entre outros, cuja inspiração advém do Renascimento.
Fonte: www.guiadasartes.com.br