Fernando V. da Silva
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Antônio Fernando Vieira da Silva nasceu no Rio de Janeiro, a 7 de agosto de 1939. É autodidata em sua formação artística. Recebeu o Prêmio Funarte, no II Salão de Artes Plásticas da Universidade Federal Fluminense – UFF, 1977; o Prêmio de Referências Especiais, no II Salão Luiz Teixeira, Minas Gerais, 1980, e o Prêmio de Coordenadoria de Cultura do Estado de Minas Gerais, na terceira edição deste mesmo Salão, 1981.
Fernando realizou exposições individuais no Clube Americano, Rio de Janeiro, 1970; no Serviço de Divulgação e Relações Estados Unidos, São Paulo, 1972; na Galeria Oscar Seráphico, Brasília, 1977; na Galeria Macunaíma, Rio de Janeiro, 1977; e na Sala José Cândido de Carvalho, da Fundação de Arte de Niterói – FAN, 1996. Entre as exposições coletivas das quais participou, destacam-se: Musée D’art Naif de France, 1973; Museu da Imagem e do Som, Rio de Janeiro, 1976; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1978; The Selden Rodman, Estados Unidos, 1983; Centre Cultural Français Alger, Argélia, 1985; Galeria Adriana Thorn, Holanda, 1987, e Arte Brasil 93, Portugal.
Foi selecionado para participar da 3ª Bienal de Gravura de Santo André, 2005. Fazem referência a seu trabalho, as seguintes publicações: Les Proverbes Vus Par Les Peintures Naif’s, de Anatole Jadovsky; Genius In The Blacklands – Popular Artist Of Brazil, de Selden Rodman; Dicionário Brasileiro de Artes Plásticas, do Ministério da Educação e Cultura – MEC, 1997; Aspecto da Pintura Primitiva Brasileira, de Flávio de Aquino e As Festas Brasileiras pelos Pintores Populares, de Geraldo Edson de Andrade.
O universo pronto e maduro de Fernando mostra uma arte que gosta de gente. Um olhar preliminar sobre seu trabalho vai encontrar telas cheias de pessoas em movimento, dançando, bebendo, curtindo a vida, pulando carnaval, tocando instrumentos musicais, enfim, uma arte que crava a marca da alegria.
Como característica, o artista encontrou em seu estilo uma maneira de destacar os detalhes das figuras principais. Ele usa composições simples e cores chapadas como fundo, para poder ressaltar as nuances, o pontilhismo e os rebuscamentos, sem exageros de seus personagens. Por exemplo, na tela abaixo, podemos ver um fundo em arco-íris e em tons terrosos contornando a rica ornamentação da fantasia de boi do folião.
O artista foi homenageado pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, nos 309 anos da “Imortalidade de Zumbi dos Palmares, pelos relevantes serviços prestados à Comunidade Afro-brasileira e paranaense, em 2004. Possui obras na coleção Roberto Marinho e no acervo do Musée D’art Naif de L’lle de France, Fundação Nacional de Arte – FUNARTE, Museu Metropolitano de Curitiba, Museu de Arte Moderna e Primitiva de Guimarães, Portugal, e no MEC.