Hércules Barsotti
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(São Paulo, SP 1914 – idem 2010)
Pintor, desenhista, programador visual e gravador.
Hércules Rubens Barsotti, artista plástico nascido em São Paulo em 1914, ali realizou seus primeiros estudos de desenho com Enrico Vio, de 1926 a 1933. Em 1937, formou-se em Química Industrial pelo Instituto Mackenzie. De 1937 a 1939 trabalhou como químico, e começou a pintar por volta de 1940.
Seus primeiros desenhos abstratos aparecem em 1950 e, a partir de 1954, realiza trabalhos construtivos, independente contudo do grupo concreto paulista. A partir desse mesmo ano passou a trabalhar em desenho têxtil e, juntamente com Willys de Castro, funda o Estúdio de Projetos Gráficos, em São Paulo (1954 – 1967). Até 1957, trabalha ainda como ilustrador de revistas. Sua primeira individual acontece em 1959 na Galeria de Arte Folhas, em São Paulo, e seu trabalho demonstra uma afinidade com o neoconcretismo, assim como o de Willys de Castro. A partir dos anos 1960, participa das bienais internacionais de arte de São Paulo, e apresenta trabalhos nas mostras neoconcretas realizadas nos anos de 1960 e 1961. Com outros artistas, fundou o grupoNovas Tendências (1963 – 1965).
Na década de 1960, amplia significativamente a gama de cores em seus trabalhos, e para isso importou tinta acrílica dos Estados Unidos, um novidade na ocasião. A convivência com Willys deixou marcas profundas na obra de Barsotti. Ambos compartilharam experiências com os maiores nomes da arte concreta mundial, entre eles, Max Bill, grande revelação da primeira bienal realizada em São Paulo, em 1951.
Integrou a Associação Brasileira de Desenhistas Industriais. Foi classificado em concurso nacional de desenho de padronagens têxteis em 1967. Destacou-se entre os modernos programadores visuais brasileiros com suas pesquisas de forma e de cor aplicadas à produção industrial.
Em 1998, Barsotti vendeu sua coleção histórica de arte concreta, desfazendo-se de 21 de seus desenhos que participaram de importantes mostras e bienais. A maior parte dessas obras foi produzida na época da polêmica entre os concretos paulistas, liderados pelo pintor Waldemar Cordeiro, e os neoconcretos cariocas.