Fernando Correia

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Fernando Correia

Perfil do artista


Fernando (Emanuel Mehoudar) Correia é natural de São Paulo, SP, 1982. Filho e neto dos pintores Paulo e Mário Gruber, em 2020 ingressa na Faculdade de Artes Visuais Santa Marcelina. Começa seus estudos com orientação do pai aos 14 anos. Desenvolve uma temática de seres imaginários até os 16 anos quando descobre a potência criativa do desenho de observação. Aí, passa a desenhar e pintar interiores domésticos, paisagens urbanas, paisagens da natureza, retratos.

Em 2001 ingressa na Escola Superior de Propaganda e Marketing. Em 2004 tranca a matrícula e vai para uma casa de veraneio em Ilhabela onde pinta 40 quadros em um ano e meio. Situação onde pode estudar a relação desenho e pintura com maior acuidade e ainda experimentar um inédito contato com a natureza. Em 2006 volta à São Paulo para concluir o curso, o que faz em 2007. Entre 2008 e 2012 vai e vem de Ilhabela para  São Paulo fazendo suas pinturas e desenhos de observação. Em 2008 um amigo pede para ele fazer a testagem de tintas novas para serem lançadas no mercado. O exercício era verificar a intintagem das cores, adicionando branco ou outra croma para verificar a plasticidade do colorido. Fernando faz cartões de papelão pintado e guarda esse material até 2012.

Quando num experimento sobre uma folha de papel craft 200 gr e cola misturada com café, mentaliza a construção de um pôr do sol apenas com recortes geométricos dos cartões de cor. Surge o primeiro Estudo de padrões. Bastante elogiado e vendo a cena cultural dedicada ao concretismo na década de 2000, procura fazer uma investigação crítica do abstracionismo.

Com construções permeadas de irregularidades sistêmicas, procura firmar uma posição contrária aos ângulos perfeitos do Concretismo. Com ginga, dá movimento às séries de formas que se repetem pelas linhas horizontais e experimenta pela primeira vez a formação de imagens subliminares que lembram ou coisas (prendedores de roupa, ruas, cidades, micro-chips) ou semelhantes artes (tecelagem artesanal, cestaria) e também uma suave tendência ao cinetismo cromático.